Esta cadela de rua é muito dócil e "habita" no entorno da Rua Otávio Soares.
Em outubro de 2013, ela apresentou um quadro de sarna demodécica, QUE NÃO É UMA DOENÇA CONTAGIOSA. Foi medicada e castrada, sendo novamente devolvida para as ruas, com falhas no pelo, mas com uma coleira que ajudaria a resolver o seu problema dermatológico, por não haver um local apropriado para abrigá-la. A 1ª coleira foi "extraviada", sendo colocada uma 2ª, que também teve o mesmo fim.
Dois moradores da rua Otávio Soares assumiram o compromisso de cuidar dela, monitorando-a e avisar a ASDAN sobre qualquer problema que acontecesse com ela, o quê não aconteceu. Eles se acomodaram por ter a certeza de que ela não mais entraria no cio e, como não haveria mais "problemas" para os humanos presenciarem, a abandonaram a própria sorte.
No dia de ontem (28), recebemos um pedido de ajuda pelo Facebook e, sem saber que era a mesma cadelinha, providenciamos o atendimento e a medicação. Comprimidos que deverão ser administrados todos os dias, durante 28 dias e, novamente uma coleira que, esperamos, continue no pescoço dela.
A protetora a levou para a consulta, a pé por quase 2 km, conduzindo-a com uma guia e se comprometeu a medicá-la todos os dias.
Os animais de rua precisam é disto: pessoas comprometidas com a causa.
Aquele que procura uma associação de proteção animal com pedidos de resgate, para "entregar" animais encontrados ou querendo doar o seu animal porque não o deseja mais, não é um protetor.
PROTETOR É AQUELE QUE AGE, EM DEFESA DO BICHO!
Valeu Emellin! Os animais precisam de pessoas como você: com atitude e determinação!
Fotos de 21/11/2013, em Castração.